Esta foi a forma que quisemos brindar a nossa paróquia de Santo Estevão de Urgezes.
Feliz e Santo Natal para todos.
Esta foi a forma que quisemos brindar a nossa paróquia de Santo Estevão de Urgezes.
Feliz e Santo Natal para todos.
O Natal da fraternidade
Temos no Natal um dos momentos mais belos do ano, da vida familiar e também
social... Uma época em que mesmo os não crentes conseguem sentir esta celebração
cristã fascinante, sentindo o seu encanto especial.
Uma época que a todos trás recordações de ternura e desperta a atenção para
os valores humanos fundamentais: o dom da vida, a família, a paz e
solidariedade.
Este ano mesmo sobre este sentimento único paira a sombra da pandemia que
nos deixa abatidos, ansiosos, com medo e nos entristece.
Temos assim de viver o Natal de modo diferente, mais simples, mas com o
mesmo sentimento, sempre com a consciência das recomendações sanitárias e adaptando-nos
aos horários compatíveis com o recolher obrigatório que nos foi imposto.
Mesmo assim, o vírus não pode extinguir o amor, a esperança e a
alegria do Natal.
Não nos deixemos cair no esquecimento das nossas celebrações da fé tão características
do Natal.
O momento que vivemos deve assim tornar-se num apelo a recuperar o verdeiro
espírito de Natal, na sua autenticidade e no seu significado, desvalorizando o consumismo
e não tornado o Natal apenas na comemoração de mais um aniversario sobre o
nascimento de Jesus.
Celebremos então a essência do Natal, aproximando-nos e estendendo a mão a
quem precisa, como a boa ação que aprendemos a fazer quando começamos como
lobitos.
Celebremos o Natal com coração, dando-lhe um lugar importante na nossa vida,
acreditando que no meio desta pandemia Deus pega na mão de cada um de nós e nos
ensina o trilho pelo qual devemos caminhar para contribuir e mudar esta
situação, com um verdadeiro sentimento de fé que sempre vamos buscar nos momentos
mais difíceis.
Um dos aspetos mais marcantes do Natal é a fraternidade em Cristo, que revela
que todos somos filhos do mesmo Pai e todos irmãos. Por isso, o Natal cristão
deve ser a celebração do amor fraterno, da família.
Com esta pandemia, aproveitando o tempo que dedicamos às nossas famílias e
aos nossos lares, devemos tentar aumentar em nós a exigência de uma nova
fraternidade, sentir que precisamos uns dos outros, que temos uma
responsabilidade para com os outros e o mundo.
Nunca como agora fez tanto sentido falar de fraternidade e amizade social
porque todos nos damos conta do quanto necessitamos uns dos outros.
O Papa Francisco chama-nos a viver a fraternidade como uma verdadeira
mística para reconstruir o mundo dividido por muros de toda a espécie; como
escuteiros adultos habituados a viver a nossa mística, devemos assim adotar
essa mística proposta pelo Papa Francisco, vivendo juntos, encontrando-nos,
dando a mão e apoiando-nos mutuamente, formando uma comunidade de irmãos que se
acolhem e se cuidam.
E como diz ainda o Papa Francisco: “Estender a mão é um sinal: um sinal
que evoca imediatamente a proximidade, a solidariedade, o amor. Nestes meses,
em que o mundo inteiro foi dominado por um vírus que trouxe dor e morte,
desconforto e perplexidade, pudemos ver tantas mãos estendidas”!
Vejamos os profissionais de saúde como algumas dessas mãos estendidas, e tornemo-nos
nós também, nas nossas comunidades, nessas mãos que se estendem, como
verdadeiros homens e mulheres incutidos do verdadeiro espírito escutista.
Celebremos então o Natal, mais silencioso, mas com mais sentimento, mais
semelhante ao Natal de Jesus que nasce na solidão, com a estrela de Belém a
mostrar-nos o caminho a seguir. Com mais humildade, sentindo-nos como os
pastores do presépio e os Reis Magos que seguem essa estrela convictos da sua fé.
E este vírus, encaremo-lo como o Rei Herodes, que pretende tirar-nos o
sonho e a esperança, mas como Jesus, acreditemos que descobriremos o caminho
para o “Egipto” e a nossa salvação.
Em nome de todo o Núcleo de Urgezes
Feliz Natal
Com o Natal a bater a porta, vivemos em tempo de partilha da Luz da Paz de Belém, uma cerimónia marcadamente do CNE mas que nos últimos anos tem assumido um papel importante também na FNA, muito pelo significado desta chama proveniente da gruta da Natividade em Belém.
Num ano em tudo atípico a Região de Braga por iniciativa da sua Direção Regional promoveu durante a manhã de hoje a partilha da Luz pelos Núcleos numa forma original e muito pessoal de desejar Feliz Natal a todos os Núcleos da Região.
Foi com enorme alegria e sentimento que o Núcleo de Urgezes recebeu a Luz da Paz de Belém na sua sede, através do José Carlos e do José Manuel Araújo que posteriormente farão chegar esta chama a todos os elementos do Núcleo.
57 incrições
45 dádivas válidas
Assim resumimos mais uma recolha de sangue em Urgezes com o apoio da FNA.
È com enorme orgulho que organizamos esta recolha e muito reconfortante a forma como as pessoas colaboram por esta causa nobre.
Obrigado Urgezes.
Devido á situação pandémica que atravessamos, houve ajustes, reduziu-se a possibilidade das pessoas estarem presentes, mas mesmo assim honrou-se o nosso padroeiro numa bonita Eucaristia celebrada na Igreja Paroquial de Medelo, presidida pelo nosso Assistente Espiritual Regional, Rev. Con. Eduardo Duque, concelebrada pelo Rev. Pe. Manuel Carvalho, Pároco e Assistente do escutismo naquela Paróquia e animada por escuteiros do CNE Agrupamento de Golães.
O Núcleo de Urgezes esteve presente neste marcante dia de homenagem ao nosso patrono.
São
Nuno Álvares Pereira é um santo muito original, precisamente porque, como foi
tão normal, foi muito diferente da maioria dos outros santos e, por isso mesmo,
muito parecido a todos nós.
Por exemplo,
quase todos os fiéis católicos são casados, mas entre os santos canonizados
abundam, pelo contrário, os celibatários, sacerdotes ou religiosos. Raros são
os santos que casaram e tiveram filhos, como poucas vezes são referidos os que
desempenharam alguma profissão civil, e mesmo entre estes, são poucos os que se
dedicaram à vida militar que aparentemente não é conciliável com a condição de
santo.
Santidade e
pobreza são conceitos que se implicam mutuamente, e por isso desconhecemos um santo
multimilionário.
Ora São Nuno de
Santa Maria, antes de ser frade carmelita, foi tudo isso. Casou e teve vários
filhos, entre os quais a que, pelo seu casamento, viria a ser a primeira
duquesa de Bragança. São Nuno Álvares Pereira foi militar de profissão, tendo
chegado a condestável do reino, quando a independência nacional estava
comprometida, pelo casamento da herdeira do trono de Portugal com o então rei
de Castela. O Santo Condestável não só foi um bravo guerreiro, mas também um
dos homens mais ricos de Portugal, graças às avultadas doações que lhe foram
feitas pelo rei, em justa recompensa pelos seus inestimáveis serviços. Enquanto
a grande maioria dos santos desdenha as honras e títulos humanos, São Nuno
Álvares Pereira não apenas aceitou a elevada condição de generalíssimo, como
também os privilégios inerentes à grandeza do reino, que lhe competiam por
força dos três títulos condais – de Arraiolos, Barcelos e Ourém – que lhe foram
concedidos por el-Rei D. João I e que, desde então, são apanágio da Casa de
Bragança.
Talvez alguém
possa criticar que estas características da sua vida são alheias à sua
santidade, a que Nun’Álvares teria acedido apenas quando renunciou a todos
esses cargos, títulos e bens materiais, para humildemente professar como
religioso carmelita.
É verdade que a
canonização de Frei Nuno de Santa Maria muito deve a essa última etapa da sua
vida terrena. Mas seria errado pensar que foi só então que a sua vida cristã
alcançou os limiares da perfeição evangélica. Muito antes, já D. Nuno Álvares
Pereira dera sobejas provas da qualidade da sua fé, da autenticidade da sua
esperança e da pureza da sua caridade: como marido santo que foi de sua mulher,
como santo progenitor de seus filhos e netos, como santo general do exército,
como santo conselheiro do rei, como santo fidalgo da corte, e até – espante-se!
– como santo latifundiário! Não foi santo apesar destas suas circunstâncias,
mas precisamente através delas, na medida em que são também santificáveis, como
aliás todas as situações familiares e profissionais honestas.
O mundo tem
muita necessidade de exemplos de santidade na vida religiosa, como Frei Nuno de
Santa Maria. Mas são talvez mais urgentes os modelos de excelência cristã na
vida matrimonial, familiar, profissional, económica e política, como São Nuno
Álvares Pereira.”
(P. Gonçalo Portocarrero de Almada)
Que o Santo Condestável, abençoe o reino que defendeu com a sua espada e seja exemplo para cada um de nós, escuteiros adultos que vemos nelo modelo de vida cristã e o elegemos como patrono da Fraternidade Nuno Alvares.
Inspiremo-nos
em São Nuno de Santa Maria para enfrentar os tempos atuais que mais do que
nunca nos exigem a renúncia do conforto pessoal em troca do bem-estar da
comunidade.
Fica o convite para clicarem na barra lateral direita do blog em cima da imagem ou vendo as imagens seguintes: