sábado, 6 de outubro de 2018

COLÓQUIO: FNA NO ESCUTISMO E NA COMUNIDADE....


No passado dia 06/10/2018, o Núcleo de Urgezes da Fraternidade Nuno Álvares, levou a cabo a realização de um colóquio sob o tema "FNA no escutismo e na comunidade".
A iniciativa, inserida na comemoração do 10.º aniversário deste Núcleo, contou com a participação de diversos convidados, desde logo o Assistente de Núcleo, Pe. Francisco Oliveira, Carlos Alberto, presidente Regional de Braga da FNA, Chefe Ernesto Machado, Chefe do Núcleo de Guimarães do CNE. 
Usaram ainda da palavra outros convidados, todos eles inseridos em diversas entidades colectivas ou particulares que numa altura ou outra já privaram de perto com o trabalho desenvolvido pela FNA.
Um colóquio verdadeiramente informal à boa moda escutista, conduzido José Luís Silva, actualmente responsável pelo departamento de expansão da Direcção Regional da FNA Região de Braga, director da revista "Caminho a Seguir", e membro do quadro de formadores da FNA, como director de formação, que não recusou o convite para o efeito.
O presidente do Núcleo fez as honras de abertura recebendo e saudando todos os convidados e o público presente, passando de seguida a palavra ao José Luís.
Depois de uma introdução feita dando a conhecer aos presentes um pouco da história da FNA, foi a vez do Carlos Alberto fazer uma apresentação mais detalhada do escutismo adulto.
O que é? para que serve? quais as suas finalidades? como a definimos? foram algumas das questões abordadas e esclarecidas, sempre de uma forma objectiva e capaz de prender a atenção da plateia. Com ideia clara e com o intuito de esclarecer muitas das dúvidas de quem são estes escuteiros de lenço castanho, fica-nos no ouvido a ideia de que a FNA é importante pelo desenvolvimento pessoal e continuo de cada um dos seus elementos, quer em termos religiosos ou pessoais.
De seguida usou da palavra o Chefe Ernesto Machado, responsável máximo do Núcleo do CNE de Guimarães, que teve a oportunidade de explanar a sua opinião sobre a FNA e como vê a sua integração no movimento escutista. Começando por defender a sua própria ideologia, concordando com algumas ideologias e discordando de alguns pontos que defende como chave, mas no final enaltecendo a capacidade de trabalho e recrutamento da FNA, não colocando "rótulos" que muitas vezes afastam as pessoas das mais diversas colectividades, referindo a mais valia que seria se todos os agrupamentos do CNE, tivessem do seu lado um Núcleo da FNA e terminando com uma questão pertinente: "Onde estão os Homens e Mulheres que passaram por tantos agrupamentos?". 
Continuou elogiando o crescimento sustentado da FNA, parabenizando a Direcção Regional de Braga pelo trabalho desenvolvido e que em muito tem contribuído para esse crescimento. 
Por fim, e a fechar o painel principal de convidados, o Pe. Francisco, pároco de Urgezes e assistente de Núcleo, numa abordagem mais filosófica e bem ao seu estilo, deu-nos uma aula sobre escutismo, tocando em pontos chave do mesmo e sem deixar de transmitir a sua importância quer para com a igreja quer para a comunidade civil em geral. 
Servindo-se de uma reflexão de Agostinho da Silva, o Pe. Francisco terminou com a ideia de que somos todos escuteiros e que um Núcleo deve ser polivalente e ao mesmo tempo servir o escutismo, a comunidade e a igreja.
Dos restantes convidados destacam-se ideias tais como a mais valia que o escutismo tem no desenvolvimento dos jovens que um dia se tornam adultos, mais ricos de valores e conhecimentos que muitas vezes são mais importantes que as aprendizagens curriculares de cada um.
Em jeito de conclusão é importante continuar um trabalho que vem sendo bem feito pela FNA. É importante que os Núcleos se dêem a conhecer as suas comunidades e com elas saibam conviver num espírito de entreajuda constante sabendo aproveitar a sua capacidade de organização e os valores adquiridos por via do escutismo que nos corre nas veias.

















Sem comentários: